Sabe aquele ciclo que muitas mulheres vivem quando decidem começar a emagrecer?
Reduzem muito a comida, começam a fazer exercício, mas logo surge a dificuldade de manter. Vem o cansaço, a falta de disposição, o desânimo e, muitas vezes, até um mal-estar durante os treinos.
É natural que, nesse cenário, surjam pensamentos como:
“Eu não sou uma pessoa que gosta de treinar.”
“Meu corpo não aguenta.”
“Eu não consigo, não é pra mim.”
E é aí que mora um dos grandes erros do processo. Porque, na verdade, o problema pode não ser você… pode ser que você esteja comendo pouco demais.
Seu corpo não funciona sem energia suficiente
Quando a alimentação está muito abaixo do que seu corpo precisa, ele não entende que você quer emagrecer. Ele entende que precisa economizar energia para sobreviver.
E, nesse modo de economia, o que acontece?
Falta disposição, você se sente mais lenta, mais fraca, o treino não rende, o corpo pesa, o cansaço domina e até sua motivação vai embora.
Esse é o caminho perfeito para gerar frustração. Porque além de não conseguir treinar direito, você se sente mal, não vê resultado e começa a acreditar que não é capaz.
Só que isso não é verdade. Você é capaz. Só está tentando fazer isso da forma errada.
Comer menos não é o que sustenta seu emagrecimento
Sim, em algum momento do processo, pode ser necessário gerar um déficit calórico para que seu corpo acesse gordura como fonte de energia. Isso faz parte.
Mas isso não significa viver nesse modo para sempre, nem fazer isso de qualquer jeito.
O emagrecimento inteligente também envolve mudanças de estímulo. E isso não é só variar treino ou mudar exercício. É olhar para sua alimentação de forma estratégica.
Saber o momento de reduzir, mas também saber o momento de aumentar, de nutrir, de recuperar sua energia e preservar sua massa muscular.
Porque quanto mais massa muscular você tem, mais o seu metabolismo trabalha a seu favor. Quanto mais energia você tem, mais você consegue se movimentar, fazer escolhas, se manter consistente e, consequentemente, continuar emagrecendo.
Se sentir exausta não é um preço que você precisa pagar
Esse é um ponto que eu repito muito: não é para você viver esgotada, nem fazer do emagrecimento uma tortura.
Se você está percebendo que o treino virou sofrimento, que a disposição sumiu, que você se sente mal, é sinal de que seu corpo está te pedindo por ajustes. E, na maioria das vezes, isso não significa comer menos, mas sim… comer melhor. Comer na medida certa.
Comer pouco demais pode até gerar um resultado no curto prazo, mas não te sustenta no médio e longo prazo. E se não te sustenta, não te leva para o resultado que você quer viver de verdade.
O caminho certo existe, e ele te permite se sentir bem
O processo certo é aquele que te faz emagrecer, mas também te faz ter mais energia. Que te faz olhar para os treinos como uma conquista, não como uma punição. Que te ajuda a construir consistência, porque faz sentido para sua rotina, para seu corpo e para sua vida.
Por isso, se você percebe que anda nesse ciclo de desânimo, dificuldade de treinar e cansaço constante… vale acender o alerta. Talvez a solução não seja fazer mais esforço, e sim ajustar o que está por trás.
E sim, é completamente possível emagrecer com energia, disposição e bem-estar. O problema nunca foi você. O problema é a estratégia que não estava certa para você.